Olimpíada Literária - 3ª Etapa/3º Desafio


TEXTOS SELECIONADOS
Escola Municipal José Pablo Nascimento Costa
Categoria: Poema        Tema: Compartilhando Cidadania
Aprimorando – se na Cidadania

Cidadania é um assunto complexo
do qual eu vou falar,
ela é a marca do cidadão
alguém que cuida bem dessa nação
e que nós podemos confiar.

O cidadão de confiança
é  aquele que tem esperança
de  ver  seu  país melhorar.

Ele cuida do patrimônio público,
cultural e social, da sua comunidade
põe em prática as leis e ao seu
semelhante ele não tem superioridade.

E agora vou citar
alguns direitos e deveres
que todos nós podemos
em pratica colocar.

Todos nós temos o direito
de estudar, de ter uma  moradia,
de ir ao posto de saúde, e alguns
de receber o  bolsa família.

 E também o dever de
aprender, de respeitar
o seu semelhante,
de não sujar o seu patrimônio
e de escolher seus representantes.

Vamos reagir!
Devemos tentar,
maldade e corrupção
nós vamos derrotar.

Pois é nas pequenas ações
que se faz a cidadania,
percebi  que quem pratica isso,
é somente a minoria.

Se todos praticassem
a cidadania corretamente,
o mundo aparentemente
seria bem diferente,
pois a bondade
afloraria  em muita gente.

Finalizando este poema
com  várias estrofes,
vamos  tentar mudar o Brasil
que tanto sofre.



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Escola Municipal José Pablo Nascimento Costa
Categoria: Memória
Tema: Compartilhando Cidadania

Dores da Infância

Todo mundo acha que a infância é a melhor fase da vida e estão certos em pensar assim, pois infância é sinônimo de inocência e alegria.
Bem que eu queria escrever aqui momentos felizes de minha infância, mas é que quase não os tive. Como poderia ser feliz uma criança que via sua mãe ser espancada por seu padrasto, quase que diariamente? Uma criança, apenas uma criança que não estava preparada para ver e conviver com aquilo tudo: drogas, mortes, tiroteios e prisões que aconteciam bem na sua frente. Eram coisas que já faziam parte de seu cotidiano.
A comunidade onde morava era cheia de traficantes, de ladrões, estupradores e todo tipo imaginável e inimaginável de criminosos. É claro que existiam pessoas boas por lá também: a igreja que eu frequentava estava a dois passos de casa. Mas isto não foi suficiente para que o lar que vivia tivesse paz e união.
Medo, ódio, tristeza, revolta e lá no fundo um pouco de fé era tudo que conseguia ter; um sorriso em meu rosto era raro de se ver. Não posso relatar aqui todas as lembranças que tenho desta fase, porém posso relatar um episódio que aconteceu em um dia até que feliz.
As seis ou sete horas da manhã, minha tia bate na porta de casa convidando-me para ir à praia. Era um dia perfeito para ir à praia: o sol brilhava como nunca antes e a temperatura começava a esquentar. Meu corpo estava frio, acabara de acordar. É claro que aceitei o convite. Pedi permissão a minha mãe e corri rumo à casa de minha tia para ter um dia alegre com meus primos. Não sei se foi pressentimento ou se me sentia mal de verdade, mas ao chegar à praia fiquei desanimado e quieto ali sentado num banco de madeira com os pés enfiados na areia, comecei a pensar que quando chegasse veria minha mãe ser espancada em casa, tudo para aquele homem era motivo de briga: uma roupa curta que ela usasse, se a comida estivesse fria ou se não estivesse pronta quando chegasse de lugares desconhecidos que frequentava.
As horas passavam e já estávamos indo embora. Finalmente cheguei e segundos antes de abrir a porta eu escuto um grito e de repente aquele homem que um dia eu chamei de pai e o respeitei como tal, saiu correndo com as mães cheias de sangue que tirara de minha mãe. Entrei desesperado e a vi no chão com um enorme corte no queixo, não tinha a menor ideia do que fazer e só chorava e implorava a Deus que ela acordasse. Após quase meia hora de choro e sofrimento, ela abriu os olhos e apenas levantou, não falou uma palavra sequer ou esboçou qualquer sentimento, mas eu conseguia enxergar o medo junto com revolta em seus olhos. Pegou sua bolsa, que nada havia além de documentos dentro e tomou direção ao ponto de ônibus.
Assustado e sem entender nada fui junto, ainda com a roupa cheia de areia e o peso do sal do mar. Pegamos um ônibus depois de quase uma hora de espera. Nesse tempo em que estávamos ainda no ponto ônibus lhe perguntei para onde iríamos e ela me respondeu que era para a delegacia. Porém, ela só tinha dinheiro para pagar um ônibus e como a delegacia era muito longe tínhamos que pegar, pelo menos três ônibus para se chegar. O jeito foi pedir carona a mais dois motoristas. E, graças a Deus todos nos trataram bem mesmo, ficando assustados em ver uma mulher cheia de sangue em seu rosto e nas roupas que vestia e seu filho que vestia rupas de praia  e já com os olhos inchados de tanto chorar.
Ali tive certeza que como todo mundo eu era um cidadão e poderia contar com a ajuda dos bons cidadãos. Ao chegar à delegacia tive muito mais certeza disto, pois o jeito como trataram mostrava como cidadania existe para algumas pessoas e que cumpre com seus deveres terá seus direitos cumpridos.
A partir daquele dia todo o sofrimento iria acabar: as lágrimas iriam secar, as leis seriam cumpridas e provavelmente eu poderia sorrir; crescer longe daquilo tudo e me tornar um cidadão de bem que não resolve as coisas com um soco e um tiro, mas com os princípios e as lições que aprendi.
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Escola Municipal José Pablo Nascimento Costa
Categoria: Crônica
Tema: Compartilhando Cidadania

A prática da cidadania de uma humilde família

Em um vilarejo bem arborizado, de população 800 habitantes, no município de Quixadá, em Pernambuco, vive o senhor Josué com sua esposa e seus dois filhos: dona Mariana de 46 anos, Pedro de 18 e Tonho de 16 anos. Essa linda e humilde família tira o seu sustento da lavoura que planta. Cada um deles tem um papel importante nos afazeres do dia a dia.
Antes do sol raiar, logo bem cedinho, o esposo de dona Mariana com seus filhos vão à roça cuidar das plantações, enquanto sua esposa fica em casa, fazendo os trabalhos domésticos, limpado a casa e preparando a comida, de um jeito tão especial, a espera do marido e dos filhos para almoçarem. Mas, antes do almoço como é de costume, eles oram e agradecem a Deus pela proteção e por mais um dia de trabalho.
À noite, Pedro e Tonho vão à escola de ônibus e gasta 1h30min para chegarem lá; eles são muito esforçados, questionadores e atenciosos nas aulas. Estão no 9º ano e estudam na mesma sala.
Em um certo momento, na aula de História, a professora Cristina Maria começou a falar a respeito do 2º turno das eleições de 2018, questionando a todos da sala de aula:
- O que vocês estão achando das eleições à presidente do Brasil?
Logo todos responderam, dizendo assim:
- Legal e difícil de a gente escolher o melhor.
A professora diz:
- Cuidado para não votarem errados e tenham acesso às informações sobre os dois candidatos.
Logo em voz alta, Tonho e Pedro responderam:
- São tantas informações de um e de outro candidato que a gente fica em dúvida.
Novamente, a educadora Cristina responde:
- É verdade! São muitas as informações, mas vocês devem analisar aquelas que são verdadeiras para opinarem de forma consciente e exercerem a cidadania do voto num país democrático.




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